Maior projeto utilizando essa tecnologia já instalado em um campo de refugiados garantirá mais energia para seus habitantes e reduzir emissão de carbono e gastos com eletricidade.
CAMPO DE REFUGIADOS DE ZAATARI, Jordânia, 14 de novembro de 2017 – A maior planta de energia solar já construída em um campo de refugiados foi inaugurada no dia 13 de novembro, garantindo mais energia – limpa – para mais de 80.000 refugiados sírios que vivem no campo de Zaatari, na Jordânia.
Os painéis solares vão reduzir a emissão anual de dióxido de carbono do campo em 13.000 toneladas por metro ao ano, o que equivale a 30.000 barris de óleo. A medida também vai economizar cerca de 5,5 milhões de dólares, dos quais o ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, poderá reinvestir em assistência humanitária vital.
A planta solar fotovoltaica de 12,9 megawatts foi criada pelo Governo da Alemanha pelo Banco Alemão de Desenvolvimento KfW por 15 milhões de euros (17,5 milhões de dólares).
A eletricidade é uma forma essencial de garantir boa qualidade de vida para os habitantes do campo de Zaatari ao iluminar seus abrigos, preservar a comida e manter condições adequadas de higiene.
Contudo, anteriormente, o alto custo para iluminar o campo racionava o uso de eletricidade entre seis e oito horas por dia após o pôr do sol.
A nova planta de energia solar vai garantir às famílias cerca de 12 a 14 horas de eletricidade por dia. Habitantes do campo afirmam que mais horas com eletricidade irão melhorar suas vidas, permitindo que possam realizar suas tarefas diárias mais cedo e que suas crianças não precisem brincar nas ruas empoeiradas até tarde da noite.
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