Milhões de crianças em todo o mundo estão passando a infância longe de casa depois de serem forçadas a fugir de conflitos violentos. Algumas só conheceram a vida como refugiadas.
Alunos refugiados do Burundi estudam na Escola Primária Furaha, no campo de Nduta, na Tanzânia. © ACNUR/Georgina Goodwin
Mais da metade das crianças refugiadas não tem acesso à educação
O novo relatório do ACNUR Turn the Tide: Refugee Education in Crisis, mostra que, apesar dos esforços dos governos, do ACNUR e de seus parceiros, a matrícula de crianças refugiadas na escola não está conseguindo acompanhar o crescimento da população refugiada.
Atualmente, 4 milhões de crianças refugiadas estão fora da escola. Isso é mais da metade dos 7,4 milhões de crianças refugiadas em idade escolar sob o mandato do ACNUR.
No final de 2017, havia mais de 25,4 milhões de refugiados em todo o mundo, 19,9 milhões deles sob o mandato do ACNUR. Mais da metade – 52% – eram crianças. Entre elas, 7,4 milhões estavam em idade escolar.
“A educação é uma forma de ajudar as crianças a se curarem, mas é também uma maneira de reviver países inteiros”, disse Filippo Grandi, Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
“Sem educação, as crianças – que supostamente são nosso futuro – não terão futuro próprio.”
A situação é tão grave que, em apenas um ano, o número de crianças refugiadas fora da escola aumentou em meio milhão. Apenas 61% das crianças refugiadas frequentam a escola primária, em comparação a 92% das crianças no mundo.
O ACNUR está trabalhando para ajudar crianças refugiadas a permanecerem na escola, para que elas possam desenvolver seu potencial, não importa o que aconteça. Mas não podemos fazer isso sozinhos.
Faça uma doação especial e dê a crianças como Maryam a esperança de um futuro melhor.
Recomendações do ACNUR para a educação de crianças refugiadas
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