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Professores concluem formação sobre o tema do refúgio em São Paulo

Projeto Refúgios Humanos, realizado pelo SESC-SP com apoio do ACNUR, instruiu cerca de 500 professores da rede pública de ensino do município de São Paulo sobre o tema do refúgio

Por Miguel Pachioni, de São Paulo  |  16 Dec 2019

Etapa de formação do projeto Refúgios Humanos é realizado no Sesc Campo Limpo, envolvendo a participação de professores na proposição iniciativas que facilitem a integração de crianças refugiadas © ACNUR/Miguel Pachioni

Entre maio e dezembro deste ano, aproximadamente 500 professores da rede pública do ensino fundamental de diferentes regiões de São Paulo tiveram acesso a uma formação transformadora: a vivência sobre a temática do refúgio por meio da troca de experiências com pessoas refugiadas e profissionais da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e de seus parceiros.

Trata-se do projeto Refúgios Humanos, realizado pelo Sesc-SP em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com apoio e participação do ACNUR. Já em seu terceiro ano de realização, a formação de 20 horas com 12 palesrantes foi aplicado em oito diferentes regiões, por meio das Diretorias Regionais de Educação.

Após os encontros presenciais, os professores participantes são convidados a aplicar o conhecimento discutido em suas práticas pedagógicas, facilitando assim o processo de acolhida e integração de crianças refugiadas no ambiente escolar.

Na Vila Carrão, zona leste de São Paulo, o professor de geografia, Fábio Teixeira, de 43 anos, apresentou no encerramento da última turma de 2019 uma série de ações que foram adotadas na escola municipal Guimaraes Rosa.

“Antes de mais nada foi preciso quebrar nossos próprios preconceitos, com conhecimento. Conseguimos transformar nosso ambiente escolar em um espaço mais acolhedor ao instalarmos placas de identificação dos diferentes ambientes da escola em português, árabe e espanhol. Usamos a internet para traduzir as palavras e os próprios alunos foram os revisores. Quando eles mesmos não conseguiam responder, confirmamos a tradução com os pais, que abriram um grande sorriso, como se agora pertencessem àquela escola”, afirmou o professor.

Pessoas refugiadas, como os integrantes do coral congolês “Os Escolhidos”, participaram das etapas de formação do pojeto Refúgios Humanos, em São Paulo © ACNUR/Miguel Pachioni

Como resultados imediatos deste processo, houve uma quebra de paradigmas no ambiente escolar como um todo, reduzindo as notificações de bullying, propiciando maior interação e empatia entre todos os estudantes – não somente entre os alunos de outras nacionalidades, e facilitando a vinda de pais e responsáveis para a escola.

De acordo com Denise Collus, assistente social integrante da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc-SP, o projeto Refúgios Humanos se destaca tanto pelo conteúdo apresentado como pelo interesse gerado por parte dos professores.

“A proposta do projeto é de sensibilizar e informar os professores da rede municipal para que possam considerar na acolhida as perspectivas das crianças de outras nacionalidades que passam a fazer parte das escolas. O conteúdo proposto requer a participação efetiva das pessoas refugiadas, agregando assim ainda mais interesse a formação dos professores”, afirmou Denise.

O fato de “ouvir em primeira pessoa” a realidade enfrentada pelas pessoas refugiadas, possibilitada pela participação de refugiados nos diferentes encontros que o projeto promoveu, foi destacado pelos professores como o principal elemento da formação. “Foi muito importante sentir na pele as experiências das pessoas refugiadas para entender a perspectiva de fala delas, fazendo com que eu me tornasse mais sensível ao olhar e percepções de quem chega, sem que estereótipos ditem as nossas  formas de pensar e agir”, disse a professora Andressa Inigo, do CEU EMEI Formoza, localizada na zona leste de São Paulo.

Para a chefe do escritório do ACNUR de São Paulo, Maria Beatriz Nogueira, o projeto Refúgios Humanos exerce o papel fundamental de prover informações e vivências aos professores que buscam esse tipo de formação.

“Os professores da rede pública de ensino lidam simultaneamente com uma série de questões que dialogam com a realidade que vivemos em sociedade e o tema do refúgio integra e este contexto. Com esta formação que o projeto realiza, seguramente caminhamos para que as crianças refugiadas possam vivenciar um ambiente mais inclusivo, respeituoso e produtivo para todo o contexto escolar”, concluiu.

Para 2020, o Sesc-SP já anunciou agenda fechada entre os meses de março e dezembro, ampliando a cobertura do projeto para outras regiões e pretendendo formar outros 700 professores. O ACNUR seguirá apoiando esta e outras iniciativas promovidas pelo Sesc-SP, como a oferta de aulas de português para refugiados, apresentações artísticas e vivências culturais em diferentes unidades da capital e do Estado de São Paulo.

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