“Estado Zero” estreia amanhã, e desperta reflexões sobre o que significa ser um refugiado
O drama deseja capturar o sentimento de se estar perdido, tanto em nossos universos particulares como frente ao cenário mundial. A série é cocriada e produzida por Cate Blanchett, Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR.
Blanchett acredita que a série permitirá aproximar a audiência das questões sobre o deslocamento forçado, propiciando um debate sobre como o deslocamento global e os centros de detenção afetam as vidas das pessoas.
O ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, separou 5 fatos sobre o deslocamento forçado que vão te ajudar a entender melhor a trama:
Cerca de 100 milhões de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas na última década, buscando segurança dentro ou fora de seus países por causa de guerras, conflitos armados e perseguições. O deslocamento forçado praticamente dobrou na última década: eram 41 milhões de pessoas em 2010, contra 79,5 milhões em 2019.
Cate Blanchett apoia a causa do refúgio há anos e tornou-se Embaixadora da Boa Vontade do ACNUR em 2016. Ela ajuda a conscientizar e humanizar a questão do deslocamento forçado e da apatridia. Ela viajou com o ACNUR para conhecer refugiados no Líbano, Jordânia e Bangladesh, aprendendo em primeira mão sobre a experiência de pessoas que foram forçadas a fugir de conflitos e perseguições, ou sobre os desafios da apatridia. Cate Blanchett atua em ações para arrecadação de fundos e também participa de eventos e reuniões de alto nível, como o Conselho de Segurança da ONU, conscientizando o público sobre a causa do refúgio.
Mais de três quartos dos refugiados do mundo (77%) estão em situações de deslocamento de longo prazo, ou seja, são pessoas que estão longe de suas casas há muitos anos. A crise no Afeganistão entrou em sua quinta década, e cerca de 2,7 milhões de refugiados afegãos ainda vivem fora do país, enquanto outros 2,6 milhões estão deslocados no Afeganistão.
Cinco países contabilizam dois terços das pessoas deslocadas à força além das fronteiras nacionais: Síria (6,6 milhões), Venezuela (3,7 milhões), Afeganistão (2,7 milhões), Sudão do Sul (2,2 milhões) e Mianmar (1,1 milhões).
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Todos temos direito à vida e à liberdade. Buscar refúgio é um direito garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pessoas fugindo de guerras e perseguições não tiveram escolha, e a maioria enfrenta desafios inimagináveis para buscar proteção para elas mesmas e suas famílias. O trabalho do ACNUR é garantir que os direitos fundamentais dessas pessoas sejam assegurados, independentemente de raça, religião, gênero ou nacionalidade.
O ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, trabalha em 134 países para salvar as vidas, proteger os direitos e garantir um futuro digno às pessoas que foram forçadas a se deslocar em virtude de conflitos, perseguições e graves violações de direitos humanos, assegurando que possam buscar e obter refúgio em outro país.
O ACNUR segue atuando no Brasil e no mundo para proteger quem foi forçado a deixar tudo para trás. Faça uma DOAÇÃO AGORA para apoiar os nossos esforços. Você pode salvar vidas!
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