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Refugiada venezuelana relata desafios na busca por emprego e moradia própria sendo mãe solo

11 Feb 2022

Yenni e a filha Branyelis vivem há três anos em abrigo em Boa Vista. ©ONU Mulheres / Paola Bello.

Há três anos, Yenni veio da Venezuela para o Brasil pela terceira vez. Sem recursos, grávida de sete meses e com um filho de três anos na época, a família dormiu nas ruas de Boa Vista até que conseguisse um lugar em um abrigo. Poucas semanas depois, ela deu à luz a pequena Branyelis. Hoje com três anos de idade, Branyelis ainda não conhece outra casa que não a Unidade de Habitação para Refugiados (RHU) do abrigo. Sem rede de apoio e sem acesso a oportunidades, Yenni engrossa as estatísticas das mulheres venezuelanas que permanecem longe da integração socioeconômica no Brasil. 

A história de Yenni e o nascimento de Branyelis se tornou famosa em dezembro de 2018. A venezuelana entrou em trabalho de parto durante a madrugada e, antes que a equipe médica chegasse ao local, a menina nasceu no abrigo. Na época, ela estava ansiosa para voltar a trabalhar, para conseguir enviar dinheiro à família que cuidava de outros dois filhos que haviam ficado na Venezuela. De lá pra cá, ela conseguiu trazer os filhos maiores para o Brasil. A oportunidade de um emprego formal e de uma casa fora do abrigo, porém, permanecem difíceis de alcançar. 

“O que acontece é que, às vezes, quando somos mães solteiras, é difícil conseguir um emprego e, ao menos para mim, é difícil sair do abrigo porque não me dão trabalho. Não me dão trabalho porque ela está pequena e, como eles dizem, ela está dependente de mim porque é menor de idade. Então, como não tenho os recursos para ter uma casa, para alugar, me resta ficar no abrigo. Aqui, ao menos, tenho teto, tenho onde dormir, e tenho a comida. Mas já tenho muito tempo aqui”, afirma Yenni. 

Yenni e a filha recém-nascida em registro feito em 2018; as duas seguem abrigadas. ©ONU Mulheres / Felipe Abreu

De acordo com pesquisa divulgada em dezembro por ONU Mulheres, ACNUR e UNFPA, as mulheres representam 54% da população venezuelana que permanece nos abrigos em Roraima. Assim como Yenni, 91% das pessoas venezuelanas abrigadas têm filhos, mas a taxa de desemprego recai mais sobre as mulheres – enquanto quase 34% das venezuelanas abrigadas estão desempregadas, entre os homens este índice é de 28%. 

Em 2021, ACNUR, ONU Mulheres e UNFPA, com o financiamento do Governo de Luxemburgo, iniciaram o programa conjunto Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes no Brasil. Entre os objetivos está a mobilização de empresas e organizações para a abertura de vagas e oportunidades para que mulheres, como Yenni, possam ter uma fonte de renda e um emprego digno para manterem suas famílias. O programa conjunto também inclui a mobilização do setor privado para o oferecimento do auxílio creche e da assistência às mães, para que consigam se inserir no mercado de trabalho. 

“Agora, o que eu quero é trabalhar. Quero trabalhar para tirar meus filhos daqui. Não posso viver toda a vida em um abrigo. Vou pra quatro anos já”, ressalta Yenni. “Ela já vai completar três anos, e a sua casa tem sido uma barraca, porque eu não tenho um trabalho estável”. 

Conheça mais sobre a história de Yenni no vídeo a seguir: 

 Acesse aqui a pesquisa conjunta realizada por ACNUR, ONU Mulheres e UNFPA sobre interiorização e acesso à renda de pessoas refugiadas e migrantes vindas da Venezuela (English version). 

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