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ACNUR solicita apoio urgente para ajudar quase 16 mil pessoas forçadas a se deslocar em Burkina Faso

Este é um resumo do pronunciamento do porta-voz do ACNUR, Matthew Saltmarsh, – a quem o texto pode ser atribuído – na conferência de imprensa de hoje no Palácio das Nações, em Genebra

17 Jun 2022

Milhares de burquinenses que se deslocaram pelo massacre em Seytenga encontraram segurança além da fronteira com o Níger. © ACNUR

Genebra, 17 de junho de 2022 – A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) está alarmada com a recente escalada da violência contra civis por grupos armados em Burkina Faso, que forçou milhares de pessoas a se deslocar, colocando recursos humanitários sob pressão à medida que a insegurança continua a afligir o Sahel Central.

Desde 12 de junho, aproximadamente 16.000 burquinenses, em sua maioria mulheres e crianças, chegaram a Dori, no leste de Burkina Faso, se deslocando após um ataque armado em Seytonga, cidade a 15 quilômetros da fronteira com o Níger. Espera-se que mais pessoas cheguem nos próximos dias, enquanto cerca de 260 já teriam atravessado a região de Tillabéri, no Níger, somando-se aos 15.500 burquinenses forçados a se deslocar para o local. As autoridades e a população local da cidade de Tera acolheram e receberam a população deslocada, embora a maioria das famílias nigerenses estejam elas próprias sem recursos.

A crise de deslocamento em Burkina Faso é uma das que mais cresce no mundo, com o número de deslocados internos atingindo 1,9 milhão no final de abril, conforme estimativas do governo. Outros países do Sahel – Chade, Mali e Níger – também enfrentam uma combinação de violência, pobreza e efeitos das mudanças climáticas. Mais de 2,5 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar na região do Sahel durante a última década.

O último ataque ocorreu na noite de 11 e 12 de junho. Pelo menos 79 pessoas foram mortas por atiradores durante o ocorrido, com algumas reportagens da mídia reconhecendo um número de mortes ainda maior. Este foi o incidente com o maior número de mortes em Burkina Faso desde que mais de 130 pessoas foram assassinadas em um massacre próximo a Solhan, em junho de 2021.

As pessoas recém-chegadas a Dori relataram a presença de homens armados indo de porta em porta buscar e matar homens adultos, o que significa que muitas testemunharam a morte de seus maridos ou pais. Quase dois terços dos que se deslocaram de Seytenga são menores de 18 anos.

Muitas pessoas foram abrigadas pela comunidade anfitriã e por famílias deslocadas já residentes em Dori, enquanto outras encontraram espaço nos centros de recepção e trânsito de pessoas refugiadas. Entretanto, centenas estão dormindo na beira da estrada.

Em colaboração com o governo, o ACNUR e parceiros estão trabalhando para fortalecer a resposta a esta emergência. As necessidades mais urgentes incluem abrigo e itens essenciais, assim como água, saneamento e serviços de higiene, bem como apoio psicossocial. Entretanto, grupos armados não estatais atacaram o abastecimento de água e a infraestrutura do país, incluindo um ataque recente ao principal abastecimento de água para Dori, e as necessidades podem aumentar rapidamente.

As autoridades regionais, com o apoio das organizações humanitárias, iniciaram a realocação de famílias em condições precárias para três locais já existentes em Dori destinados a pessoas refugiadas e deslocadas internas, enquanto lotes adicionais foram identificados para abrigar possíveis futuras chegadas. O ACNUR e seus parceiros estão se preparando para reforçar o fornecimento de abrigos de emergência e itens essenciais de ajuda, incluindo tapetes de dormir, sabão e utensílios de cozinha, para mais de 1.000 famílias.

O ACNUR também está trabalhando para identificar recém-chegados com necessidades de proteção, como crianças e sobreviventes de violência sexual e de gênero, e dar-lhes acesso a cuidados adequados.

Apesar de demandas agudas e crescentes, as necessidades orçamentárias do ACNUR de US$ 109,9 milhões para 2022 foram financiadas em apenas 20% até o momento. O ACNUR apela à comunidade internacional por maior solidariedade e apoio a Burkina Faso, incluindo o financiamento de operações humanitárias para salvar vidas.

Com sucessivas ondas de deslocamento, a cidade de Dori quintuplicou e agora abriga quase 76.000 burquinenses deslocados, assim como cerca de 20.000 refugiados do Mali. O ACNUR tem trabalhado com o governo na inclusão de refugiados em serviços nacionais como educação e assistência médica. Entretanto, a competição por recursos como água e terra para pastagem e agricultura, além da crescente inflação, pressão sobre os serviços básicos e escassez de suprimentos essenciais, como combustível, estão testando a coexistência pacífica entre diferentes comunidades.

Para saber mais sobre este tópico, por favor entre em contato:

  • Em Ouagadougou, Melike Trigg, [email protected], +226 65 00 01 52
  • Em Genebra, Matthew Saltmarsh, [email protected] +41 79 967 99 36

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