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ACNUR apoia a realização de série documental sobre a produção musical de refugiados e migrantes no Brasil

Documentário “Sons do Refúgio”, exibido pelo SescTV, é composto por 10 episódios que apresentam a construção musical de artistas de diferentes nacionalidades que vivem no Brasil e têm na música a principal referência de suas identidades

Por Miguel Pachioni, de São Paulo  |  19 Jan 2023

A atriz e cantora Oula Al Saghir, da Síria, é uma das pessoas refugiadas retratadas no projeto Sons do Refúgio, exibido no SescTV. © ACNUR/Gabo Morales

São Paulo, 19 de janeiro de 2023 – Plural e eclético, o contexto musical no Brasil é uma referência mundial de talento e arranjos que encantam diferentes audiências pela sua múltipla sonoridade. Como parte deste amplo repertório de novas influências e de muitas tradições culturais, estão as pessoas refugiadas e migrantes de diferentes nacionalidades, que encontraram no Brasil a possibilidade de reafirmar sua vocação para a música. Algumas delas estão retratadas na série documental “Sons do Refúgio”.

Com direção de Pablo Francischelli e exibida pelo SescTV, a série conta com o apoio institucional da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) na divulgação e na indicação de profissionais que se dedicam ao universo musical. A série mostra a vida de pessoas refugiadas e migrantes no Brasil contemporâneo, tendo em comum a dedicação e o contínuo prazer em produzir música.

Em cada um dos 10 episódios da série, um artista ou banda de diferentes regiões protagoniza sua própria trajetória. Por meio de entrevistas, a série aborda assuntos delicados, como o trauma do deslocamento forçado, a insegurança sobre o presente e o preconceito, assim como retrata a hospitalidade e o acolhimento provido por pessoas brasileiras, sob uma forte conotação humanista.

“Assim como nas artes de modo geral, a música é uma expressão que rompe fronteiras, elimina a indiferença e cria no espaço social um ambiente de admiração, respeito e de encontros entre os artistas e suas audiências. Por meio da música e de seus talentos, pessoas refugiadas podem mostrar suas vocações para abrir caminhos que facilitem seus processos de integração local”, afirma Davide Torzilli, Representante do ACNUR no Brasil.

Para Francischelli, mesmo que o deslocamento em busca de proteção, como no caso dos refugiados, e de melhores condições de vida seja um direito, a chegada a um novo ambiente muitas vezes está atrelada à discriminação e à xenofobia, reduzindo as possibilidades de integração. Mas a música se sobrepõe a essa visão.

“O objetivo do ‘Sons do Refúgio‘ é transmitir uma perspectiva positiva do deslocamento humano, mostrando como os encontros entre diferentes culturas podem contribuir para o desenvolvimento cultural e da sociedade quando se mostra aberta para este acolhimento”, afirma Francischelli. “O maior desafio do projeto foi justamente de retratar toda essa potência que a música representa na trajetória de vida dessas pessoas, transformando sentimentos em imagem e som”, conclui.

A música como parte da reconstrução de uma vida

Há diferentes significados e lembranças para quem ouve uma música que gosta e para quem as interpreta. Tendo vindo de outro país, a música é um elemento de fortalecimento da identidade, assim como uma forma de resistência.

A atriz e cantora palestina Oula Al Saghir chegou ao Brasil em março de 2015, depois de sentir que sua vida e a de sua família estavam em risco na Síria. Em posse de um visto humanitário concedido pelo governo brasileiro, a então administradora de empresas encontrou no Brasil a vocação para dar continuidade ao talento musical da família.

“Cresci ouvindo meu pai tocando instrumentos, reunindo amigos para cantar e foi aqui no Brasil, onde tive que recomeçar minha vida, que considerei a possibilidade de ser a artista que sempre almejei ser”.

Oula atua em diferentes projetos musicais, em carreira solo, duetos ou mesmo compondo a Orquestra Mundana Refugi. Ela já interpretou personagens em peças de teatro, integrando a companhia Os Satyros, foi a voz das vinhetas do podcast Refúgio em Pauta do ACNUR e também realizou contação de histórias, como a do livro “Amal e a viagem mais importante da sua vida”, na Flip e na Flipoços.

Logo quando chegou ao Brasil, a multiartista sentiu dificuldades de se integrar à sociedade, em especial pela barreira imposta pelo idioma. A música brasileira passou a fazer parte deste aprendizado e, naturalmente, foi incorporada ao seu repertório, facilitando que ela passasse a se sentir em casa no país de acolhida.

“Desde os quatro anos de idade eu já cantava com meu pai e essa lembrança me fortaleceu muito, foi um presente pra mim. A música salvou a minha vida no Brasil, tanto financeiramente como psicologicamente. Foi uma terapia para que eu pudesse aguentar tudo o que aconteceu e me deu forças para chegar onde estou”, disse Oula.

Quando está cantando, Oula se desloca em sua imaginação para estar ao lado do pai, falecido. Ela acredita que ele a está ouvindo enquanto canta e, por meio dessa sensação, segue encantando o público brasileiro nas apresentações que faz, adicionando um acento árabe a um tom de voz único que muito agrega para a música, para a cultura e para a constante formação da sociedade brasileira.

A trajetória de Oula e de outros nove personagens e grupos musicais retratados pelo Sons do Refúgio pode ser acessada pelo site do SescTV.

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