Quando uma família é forçada a deixar sua casa, é vital que façamos tudo o que pudermos para manter todos juntos e seguros. Na agitação e caos de uma emergência, os membros da família podem se separar, o que pode ser uma experiência perigosa e aterrorizante, especialmente se acontecer a uma criança.
Nosso trabalho de ajudar famílias a encontrarem-se e ficarem juntas em momentos de extremo estresse e aborrecimento é crucial. Com a ajuda de parceiros, procedimentos bem estabelecidos e leis internacionais fortes, as famílias podem ficar seguras e reconstruir suas vidas.
“A família é a unidade natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado”.
O princípio da unidade familiar está estabelecido no direito internacional
A separação acidental geralmente é uma consequência direta da família que foge de um conflito e ocorre quando alguém se perde da sua família sem querer. A separação deliberada é quando há uma decisão consciente de separar a família. Geralmente ocorre devido ao estresse sofrido após uma emergência, o que inclui falta de comida, abrigo ou acesso à educação, ou ter tido que escapar da violência doméstica ou outras formas de abuso.
Quando encontramos um menor desacompanhado, sua segurança é de suma importância. Depois de conversar com ele para entender sua situação, trabalhamos com parceiros – incluindo a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho – para iniciar o processo de rastreamento de sua família. É vital que façamos isso rapidamente, mas também de uma maneira que não exponha o menor a quaisquer riscos. Nas situações em que há um grande número de menores desacompanhados, priorizamos os mais vulneráveis, que geralmente são os menores de cinco anos.
Todos têm o direito de estar com a família, mas para os refugiados isso torna-se particularmente importante porque pode oferecer proteção a cada membro da família, o que geralmente é mais eficaz do que os esforços de ajuda externa.
