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Histórias e memórias de venezuelanos se transformam em murais nos abrigos de Boa Vista

Em Roraima, o Dia Mundial do Refugiado foi marcado pela apresentação dos murais feitos a partir de desenhos e mensagens de esperança, gratidão e lembranças da Venezuela.

Por Flávia Faria, de Boa Vista  |  2 Jul 2018

Pequeno venezuelano mostra orgulhoso seu desenho no mural produzido no abrigo São Vicente. © ACNUR/Reynesson Damasceno.

BOA VISTA, Roraima, 02 de julho de 2018 – Nos abrigos que acolhem venezuelanos em Boa Vista, verdadeiras obras de arte chamam a atenção dos moradores, dos visitantes e dos funcionários de agências humanitárias e órgãos governamentais que atuam nestes locais. São murais de tecido costurados a partir de desenhos que representam lembranças e sentimentos dos venezuelanos que foram forçados a deixar seu país em busca de proteção no Brasil.

A atividade, que contou com a participação de crianças, jovens e mulheres, foi conduzida pelo ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) nos abrigos Jardim Floresta, São Vicente e Nova Canaã. Como resultado, três belos murais foram apresentados à comunidade no Dia Mundial do Refugiado (celebrado no último dia 20 de junho), cheios de cores, histórias e mensagens de agradecimento.

Neste murais, os desenhos contam detalhes de suas jornadas desde a Venezuela até o Brasil, refletindo tanto os elementos e sentimentos que foram mais marcantes durante o trajeto, quanto aqueles relativos às suas novas vidas em Roraima. São paisagens, pessoas, objetos, ou mesmo palavras cheias de afeto e emoção. Basta um olhar rápido para perceber que aquelas que expressam saudade, gratidão, força e resiliência, são as que predominam.

Para a venezuelana Miriangela, de 26 anos, a oportunidade de refletir de forma conjunta sobre a situação da Venezuela, e consolidar memórias e sentimentos em forma de arte, foi muito significativa. Sua contribuição ao mural foi um desenho sobre sua mãe, que continua no país. “Para mim, elaborar um mural a apartir de nossas lembranças, foi também uma forma de trazer tudo e todos que ficaram por lá, mais para perto de nós”, contou emocionada.

O processo criativo para a produção dos murais aconteceu em diferentes etapas. Na primeira, uma equipe do ACNUR propôs uma dinâmica com os moradores de cada abrigo explicando o projeto e seu significado para o Dia Mundial do Refugiado. Em seguida, crianças e adultos expressaram sua trajetória da Venezuela até Boa Vista por meio de desenhos e palavras, que posteriormente foram transferidos para pedaços de tecido por moradores com habilidade de pintura e artes manuais. Por último, venezuelanos com aptidões para costura uniram os pedaços de pano que se transformaram em três lindos murais.

A venezuelana Nieves, 31 anos, explica à equipe do ACNUR como foi o processo criativo da colcha. © ACNUR/Reynesson Damasceno

 

A venezuelana Nieves, 31 anos, moradora do abrigo Jardim Floresta, participou ativamente de todas as fases deste processo. No momento da entrega do mural, ela contou emocionada que a oportunidade oferecida de expressar um pedacinho de suas histórias foi uma experiência muito gratificante. “Essa ação foi muito forte e emocionante para todos nós. Poder compartilhar nossa trajetória e realidade com tantas pessoas foi muito importante. Somos muitos gratos pelo projeto e por todo apoio que temos recebido aqui no Brasil”.

De fato, todos que estiveram presentes no ato da entrega do mural no abrigo Jardim Floresta se impressionoaram com o resultado final. Por ser um objeto que simboliza cuidado e acolhimento, as pessoas envolvidas no projeto captaram a ideia e se apropriaram da proposta. O resultado não poderia ser outro:  um mural repleto de cores e carregados de muita história e emoção.

Para o Assistente de Abrigo Josué Santos, que idealizou e conduziu o projeto junto com os venezuelanos, o objetivo inicial era projetar, por meio da arte, a voz de pessoas que tiveram que deixar tudo para trás. Mas ao final, o processo acabou tomando outro rumo. “O envolvimento das pessoas nas rodas de conversa, na produção das cartas e dos desenhos, na costura e na produção dos murais mostrou o quanto é importante se fazer ouvir”, disse ele, ressaltando a riqueza da troca de experiências no momento da produção.

Parte dos desenhos que foram produzidos para o mural também integra uma exposição no Centro de Referência ao Refugiado e Migrante, localizado no campus da Universidade Federal de Boa Vista. O local recebe em média cerca de duzentas pessoas por dia, e aquelas que chegaram ao local no Dia Mundial do Refugiado se identificaram e até mesmo se emocionaram com os relatos dos seus conterrâneos.

Centro de Referência de Refugiados e Migrantes abre espaço para uma exposição com desenhos feitos por venezuelanos nos abrigos. © ACNUR/Flavia Faria

 

Assim, este Dia Mundial do Refugiado ficará na lembrança das pessoas que participaram e conduziram a confecção dos murais, e também daquelas que se emocionaram com os desenhos e mensagens que viram na exposição.

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