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ACNUR ressalta a importância em assegurar espaços seguros para a população LGBTI no Brasil

Durante a 4ª Conferência Internacional Ssex Bbox, realizada em São Paulo, ACNUR e UNFPA se reuniram com pessoas refugiadas e migrantes, de coletivos e da sociedade civil para trocar experiências e discutir os direitos humanos da comunidade LGBTI.

Por Gabriela Fogaça e Miguel Pachioni, de São Paulo  |  26 Sep 2018

Roda de conversa com o tema "Sem Fronteiras: Mulheres LBT em Trânsito", na 4ª Conferência Internacional Ssex Bbox em São Paulo. © UNFPA/Débora Klempous

São Paulo, 26 de setembro de 2018 (ACNUR) – Dentro de um pequeno ateliê em São Paulo, cerca de 20 pessoas se reuniram para trocar experiências, estabelecer conexões e debater sobre os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais em deslocamento, como parte da 4ª Conferência Internacional Ssex Bbox – Sexualidade Fora da Caixa.

A roda de conversa “Sem Fronteiras: Mulheres LBT em Trânsito”, organizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas pelos Direitos Humanos (ACNUDH), no âmbito da campanha da ONU Livres & Iguais – que busca a igualdade de direitos da população LGBTI ao redor do mundo, integrou a agenda da conferência.

De acordo com a ONU, promover e assegurar os direitos sexuais e reprodutivos de pessoas LGBTI é um desafio que se torna ainda maior em contextos de refúgio e de migração, sendo necessária a construção e a garantia de espaços seguros, bem como informações e serviços para a comunidade LBGTI em deslocamento.

Assim, ACNUR, UNFPA e ACNUDH promoveram o diálogo entre as participantes do evento com o intuito de assegurar espaços seguros para a população LGBTI no Brasil. A Assistente Sênior de Proteção do ACNUR em São Paulo, Sílvia Sander, justifica a necessidade de “assegurar espaços de escuta das experiências de mulheres LBT em trânsito e de se constituir uma rede mais acolhedora e receptiva para essas pessoas”.

Dentre as pessoas participantes da oficina estavam mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais migrantes e refugiadas, além de coletivos como a LGBT+Movimento e a iniciativa Mulheres Imigrantes Lésbicas e Bissexuais (Milbe).

A Assistente Sênior de Proteção do ACNUR, Sílvia Sander (centro), falando sobre os objetivos da roda de conversa “Sem Fronteiras: Mulheres LBT em Trânsito”, na 4ª Conferência Internacional Ssex Bbox em São Paulo. Foto: UNFPA/Débora Klempous

Pensando nas situações de vulnerabilidade das quais migrantes e refugiados LGBTI chegam ao Brasil, o coletivo LGBT+Movimento atua há mais de um ano sobre o tema e propõe a criação de Redes de Afeto para Migrantes, Refugiades e Deslocades LGBTTQIA+ na cidade do Rio de Janeiro.

“As pessoas LGBT que estão migrando deixam suas redes para entrar em um país novo e são inseridas em uma rede de migração, mas e a rede LGBT?”, conta Marina Siqueira, co-fundadora do coletivo. Uma das iniciativas foi criar um mapa interativo voltado à população LGBTI com dicas de eventos e áreas de lazer e socialização, além de apresentar quais atores institucionais lidam com migração e refúgio na cidade do Rio de Janeiro.

Por meio dessas redes, migrantes e refugiados LGBTI encontram apoio e assistência em diferentes aspectos, como a inserção no mercado de trabalho e espaços que propiciem a troca de vivências. “Os nossos encontros tem um caráter informal, porque é na informalidade que a gente fala as nossas dores”, ressalta Nathália Antonucci, outra co-fundadora do coletivo.

Em São Paulo, a Rede de Mulheres Imigrantes Lésbicas e Bissexuais (Milbe), criada em outubro de 2017, busca reconstruir a identidade de mulheres imigrantes, refugiadas e apátridas que vivem na capital paulistana e fortalecer os espaços de migração para que sejam receptivos à essas trajetórias.

Para a colombiana Maria Paula Botero Rodriguez, uma das fundadoras da inciativa, a luta por representatividade e pelos direitos dessa população é um elemento essencial. “Nosso objetivo é se fortalecer, ser protagonistas das nossas próprias capacidades, das nossas fortalezes e mostrar isso para a sociedade brasileira”.

A refugiada Lara Lopes (centro), compartilha sua trajetória durante a roda de conversa “Sem Fronteiras: Mulheres LBT em Trânsito”, na 4ª Conferência Internacional Ssex Bbox, em São Paulo. Foto: UNFPA/Débora Klempous

Ainda durante a roda de conversa, a refugiada moçambicana Lara Lopes, que vive no Brasil há cinco anos, contou, em um relato emocionante, que deixou o seu país de origem por causa de sua orientação sexual.

“Eu já fui presa sem motivo, na faculdade sofri todo tipo de preconceito, não conseguia arranjar emprego”, lembra Lara que, por ser lésbica, sofreu diversas agressões físicas e verbais em Moçambique. A adaptação no Brasil não foi fácil, já que Lara veio a São Paulo sem conhecer ninguém e sem se despedir de sua família e seus amigos. Mas, aos poucos, ela foi reconstruindo sua vida e dando um novo caminho para o seu futuro.

Lara está se formando em Gestão da Tecnologia da Informação e trabalha com gestão de pessoas na empresa Estou Refugiado, projeto social que busca sensibilizar o setor privado para contratar pessoas refugiadas. “Eu agradeço ao Brasil por ter aberto as portas para mim, me dado a oportunidade de poder recomeçar, poder realizar sonhos e me tornar alguém”.

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