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Unidas pela tradição, mulheres venezuelanas se sentem mais fortes e protegidas

No marco dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero, mulheres e homens indígenas debatem o tema por meio de rodas de conversa, costura, dança e arte no abrigo do Pintolândia, em Boa Vista.

Por Flávia Faria, de Boa Vista  |  13 Dec 2018

Mulheres indígenas venezuelanas apresentam dança tradicional no marco dos 16 dias de ativismo. Foto: ACNUR/Flavia Faria.

BOA VISTA, 13 de dezembro de 2018 – Um dos desenhos espalhados pelo abrigo do Pintolândia dizia em destaque: “tida oriwaka isiko jakitane ja” que em warao significa “toda mulher deve ser feliz”. E foi entre cores, dança e palavras de reconhecimento e resiliência, que venezuelanas e venezuelanos indígenas celebraram o combate da violência contra as mulheres.

Para concluir as atividades realizadas em torno dos “16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero” junto às populações indígenas abrigadas em Boa Vista, o ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e a Fraternidade Federação Humanitária Internacional realizaram nesta segunda-feira (10 de dezembro) uma exposição com desenhos feitos por mulheres e homens das etnias Warao e Eñepà que vivem no abrigo Pintolândia. Durante a atividade as mulheres indígenas exibiram vestidos costurados por elas com representações de suas culturas e apresentaram danças típicas das duas etnias.

No abrigo do Pintolândia, mulheres indígenas venezuelanas dançam com os vestidos confeccionados durante as atividades de conscientização contra a violência de gênero. Foto: ACNUR/Flavia Faria.

A sugestão de costurar vestidos para celebrar os 16 dias de ativismo surgiu das próprias mulheres. Elas entendem que o conhecimento e a prática da costura resgatam conhecimentos ancestrais e as tornam mais fortes. A solicitante de refúgio Argenia*, 39 anos, veio de Tucupita e está há quatro meses no Brasil. Ela conta que, em meio a todas as dificuldades enfrentadas ao longo de sua jornada, a atividade foi muito importante por oferecer a oportunidade de colocar essa habilidade em prática, uma vez que tantas referências já ficaram para trás. “Nos sentimos mais fortes, mais protegidas, mais mulheres”, conta ela, que durante a oficina preparou um vestido para sua pequena Yarene*, 2 anos, para quem também pretende passar os conhecimentos tradicionais da cultura warao.

A solicitante de refúgio Argenia, 39, com a filha Yarene, 2, e seus vestidos costurados durante as atividades. Foto: ACNUR/Flavia Faria.

E foi assim com Aleida*, 21 anos, solicitante de refúgio, que aprendeu com sua mãe desde muito cedo. Ela conta que a atividade foi muito simbólica, não apenas por representar o resgate da ancestralidade, mas também por proporcionar um momento de união entre as mulheres, que foram forçadas a deixar tudo para trás na Venezuela. “Quando pensamos nos waraos, pensamos em resistência. Somos guerreiras, fortes e lutadoras”, completa a jovem, que sonha em reconstruir sua vida no Brasil.

As atividades com os indígenas abrigados em Boa Vista se iniciaram no dia 25 de novembro, dia que marca o começo dos 16 dias de ativismo contra violência de gênero, com uma roda de conversas com mulheres e adolescentes das etnias Warao e Eñepà, originárias da Venezuela.

Indígenas venezuelanos apresentam e falam sobre os desenhos que desenvolveram sobre as mulheres. Foto: ACNUR/Flavia Faria.

Posteriormente, o ACNUR e a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) engajaram homens Warao e Eñepà em discussões paralelas para ressaltar a importância da figura feminina em suas culturas e falar sobre a prevenção à violência de gênero. Eles foram convidados a participar das atividades e desenvolver desenhos que expressassem de que forma eles veem as mulheres. O resultado, unânime, foi o reconhecimento do quanto elas são trabalhadoras e resilientes. Entretanto, também revelaram preocupação ao apontarem o quanto a situação do refúgio interfere na dinâmica do trabalho entre os waraos, já que para contribuírem com a renda da família, as mulheres acabam tendo que ir para a rua em busca de trabalho e se expondo a diversos riscos e tipos de violência.

Mulheres indígenas venezuelanas apresentam dança tradicional no abrigo do Pintolândia. Foto: ACNUR/Flavia Faria.

Os “16 Dias de Ativismo” são uma campanha global apoiada pelas Nações Unidas que promove a conscientização sobre as diferentes formas de violência contra as mulheres. Ela acontece entre os dias 25 de novembro (Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).

*Todos os nomes foram alterados por motivo de proteção.

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