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Fórum Empresas com Refugiados impacta a vida de mais de 10 mil pessoas refugiadas no Brasil

Encontro anual do Fórum reuniu mais de 200 pessoas em São Paulo nesta quarta-feira, 25

25 Oct 2023

Encontro anual do Fórum Empresas com Refugiados reuniu representantes de empresas, governo, sociedade civil e pessoas refugiadas, como o operador líder Fo Kodza. ©Divulgação/Letícia Aoki/Victor Paris

São Paulo, 25 de outubro de 2023 – Mais de 10 mil pessoas em busca de proteção internacional no Brasil já tiveram as vidas transformadas com o apoio de integrantes do Fórum Empresas com Refugiados, iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global da ONU no Brasil. Um levantamento realizado com 38 empresas integrantes do Fórum mostra que elas empregam atualmente mais de 8,5 mil pessoas refugiadas em todo o país, além de terem oferecido capacitações para mais de 1,5 mil entre 2022 e 2023. 

Esse foi um dos resultados apresentados durante o 2º Encontro Anual do Fórum Empresas com Refugiados: O papel do setor privado na inclusão de pessoas deslocadas à força, realizado em São Paulo, nesta quarta-feira, 25. 

Uma das pessoas impactadas é Fo Kodza, operador líder na empresa BRF, que chegou ao Brasil em 2014. Vindo do Togo e formado em ciências econômicas, ele não falava português e ainda assim conseguiu um emprego na fábrica da BRF em Capinzal, Santa Catarina. 

Durante sua trajetória, Fo dedicou-se para aprender o idioma, conseguiu uma vaga no setor administrativo e se tornou operador tradutor, para apoiar pessoas vindas de outros países.

“Quando você quer alguma coisa, você corre atrás, nada pode te impedir. Eu falo com muito orgulho que sou o primeiro estrangeiro a trabalhar no setor administrativo da empresa. A BRF dá oportunidades”, contou.

Atualmente, cerca de 6% do quadro de colaboradores da BRF no Brasil é composta por pessoas refugiadas e migrantes, resultando em mais de 6,6 mil funcionários. 

Para o Representante do ACNUR no Brasil, Davide Torzilli, o setor privado tem um papel muito importante no contexto da inclusão de pessoas refugiadas. “O Brasil é um país acolhedor, que tem demonstrado compromisso com a proteção internacional, que se traduz também em incluir pessoas refugiadas. As pessoas refugiadas chegam com vontade de contribuir com as comunidades de acolhida. Com 114 milhões de deslocados à força no mundo, precisamos de uma mudança de paradigma e focar em oportunidades. E o Fórum é uma oportunidade para isso”, destacou.

Thomas Dubaere, CEO da ACCOR Américas, também destacou a importância do envolvimento do setor privado na causa: “Esse tema de hoje é uma das nossas prioridades. Afinal, hospitalidade é sobre pessoas, e a Accor se baseia em acolher todas as pessoas. Aceitar e valorizar as diferenças e promover uma cultura de inclusão”, disse. 

Inclusão de jovens refugiados 

No evento, também foi lançado um guia com orientações para as empresas que querem contratar jovens refugiados e migrantes, uma parceria do Fórum com 1MIO, programa do UNICEF.

Dar oportunidades para essa população representa um recomeço. O jovem venezuelano Levy Albornoz chegou ao Brasil aos 18 anos. Depois de quatro anos no país, ele acumula a realização de sonhos: fez um curso na área de ciência de dados, promovido pelo Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com Toti Diversidade, é Analista Comercial Jr. do Einstein, está finalizando a faculdade na área de tecnologia, e planeja fazer uma pós-graduação. “Eu aprendi muito. Atualmente, estou trabalhando na área comercial, estou aprendendo bastante coisa e quero construir uma carreira dentro do Einstein”, contou.

“Estamos vivendo umas das maiores crises humanitárias em termos de deslocamento forçado e isso é inaceitável”, disse a head de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global, Tayná Leite. “Por isso, é essencial que sejam construídas parcerias consistentes e é importante o engajamento neste tema em toda sua interseccionalidade. As pessoas refugiadas não são homogêneas, assim como todos nós, e alavancar essa agenda é fundamental”, completou.

Obstáculo para ingressar no mercado

Durante o evento, também foi lançada uma pesquisa que revela que ingressar no mercado de trabalho ainda é um obstáculo para as pessoas refugiadas. O estudo “Mercado de Trabalho para Pessoas Refugiadas no Brasil” foi realizado pelo Colettivo, pilar de Diversidade, Equidade e Inclusão da Vagas, em parceria com o Fórum. De acordo com o levantamento, mais da metade (55,7%) das pessoas deslocadas à força entrevistadas no estudo estão desempregadas, sendo que das que estão trabalhando cerca de 16% atuam de maneira informal.

Muitas vezes, o empreendedorismo acaba sendo uma saída para as pessoas refugiadas buscarem uma renda no Brasil. Por isso, para o encontro, empreendedores refugiados foram convidados para expor seus produtos e serviços. 

Sobre o Fórum Empresas com Refugiados

O Fórum Empresas com Refugiados é uma iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global da ONU no Brasil. O Fórum é formado por quase 100 empresas e outros tipos de organizações empresariais interessadas em apoiar a inclusão de pessoas refugiadas no mercado de trabalho. 

O Fórum visa promover a troca de experiências entre empresas, ações de capacitação para a contratação de pessoas refugiadas e compartilhamento de boas práticas na inclusão dessas pessoas refugiadas nos ambientes de trabalho, assim como outros tipos de experiências que apoiam esta população. 

O 2º Encontro Anual do Fórum Empresas com Refugiados é uma iniciativa do ACNUR e Pacto Global da ONU no Brasil, em parceria com UNICEF, OIT e ONU Mulheres. Conta com o apoio de Accor, BRF, Lojas Renner SA e Riachuelo. 

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