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Pesquisa do ACNUR e SJMR aponta que BH e Contagem acolhem maior quantidade de refugiados e migrantes em MG

Mapeamento inédito revela que a maioria desta população é composta por homens venezuelanos e haitianos

Por Miguel Pachioni, de São Paulo  |  25 Jun 2020

Em 2019, venezuelanos interiorizados são acolhidos na primeira Casa de Migrantes e Refugiados de Belo Horizonte (MG), gerida pela Providens, com o apoio da Rede Acolhe Minas © ACNUR/Victoria Hugueney

São Paulo, 25 de junho de 2020 (ACNUR) – Um estudo inédito de georreferenciamento feito em Minas Gerais pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em parceria com o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) revela que as cidades de Belo Horizonte (capital de Minas Gerais) e Contagem (na região metropolitana da capital mineira) concentram cerca de 80% da população refugiada e migrante atendida pelo SJMR no Estado de Minas Gerais.

O estudo foi lançado nesta semana, no marco da agenda de atividades em torno do Dia Mundial do Refugiado (20/06). Os dados que compõem o relatório se referem aos atendimentos feitos pelo SJMR, coletados entre janeiro e dezembro de 2019. Foram pesquisados 3.572 endereços.

Como fatores destacados para esta concentração, apontam-se o maior acesso a oportunidades de emprego, geração de renda e moradia, assim como a transporte público e serviços socioassistenciais. Nesse sentido, o município de Contagem, que constitui o principal local de residência das pessoas atendidas, possui várias indústrias e aluguéis mais baixos em relação à capital do estado.

O perfil da pessoa refugiada e migrante é majoritariamente do sexo masculino (66%) e em idade economicamente ativa (60% tem entre 26 e 40 anos). Dentre as 57 nacionalidades atendidas pelo SJMR, as pessoas originárias do Haiti compõem a maior parcela de representatividade (71%), seguida pela Venezuela (11,5%).

Sobre o perfil da população venezuelana atendida, composta por 429 pessoas, 87% têm idade laboral, 23% possuem ensino médio e 17% possuem ensino superior completo.

A distribuição territorial desta nacionalidade reflete os efeitos da estratégia de interiorização voluntária promovida pelo governo federal com apoio da sociedade civil, do ACNUR e de outras agências das Nações Unidas. Fica evidente a concentração de pessoas venezuelanas nas proximidades dos abrigos que apoiam a interiorização, bem como núcleos decorrentes de reuniões familiares e reuniões sociais entre pessoas interiorizadas.

Um trabalho fundamental de acolhida e integração das pessoas refugiadas e migrantes recém-chegadas ao estado de Minas Gerais é promovido pela rede Acolhe Minas, integrada pelo ACNUR, SJMR e mais de vinte outros parceiros da sociedade civil, como a Providens (vinculada à Arquidiocese de Belo Horizonte),  e da academia, como a PUC Minas e o CEFET-MG, além de pessoas refugiadas e migrantes.

Especificamente sobre a população interiorizada, dados do SJMR revelam que dentre as 150 pessoas venezuelanas atendidas entre 2019 e 2020, 123 têm idade laboral e o índice de empregabilidade foi de 93%. As principais áreas de contratação condizem com serviços gerais, auxiliar de produção, auxiliar de cozinha, caseiro, auxiliar de mecânica, copeiro e vendedora.

A venezuelana Marcelis vive em Belo Horizonte por causa da interiorização. Profissional de educação física e musicista, ela ficou seis meses em Roraima, em constante busca de emprego para poder se manter e à família que ficou no país de origem, de quem sente saudades e espera poder trazer ao Brasil.

“Eu sou muito grata ao ACNUR e ao Serviço Jesuítas pela oportunidade de ter sido interiorizada para Belo Horizonte, onde há mais ofertas de emprego e oportunidades. Graças à acolhida que tivemos e esforços, consegui, já no início, um trabalho como garçonete. Devido ao contexto de pandemia estou desempregada, mas espero logo me recolocar no trabalho formal”, afirma a profissional.

Para a chefe do escritório do ACNUR em São Paulo, Maria Beatriz Nogueira, a articulação promovida pela rede Acolhe Minas! é essencial para que os direitos das pessoas refugiadas e migrantes sejam garantidos, assim como seja contemplado todo o potencial que elas têm a agregar para a sociedade.

“O ACNUR passou a fortalecer seus trabalhos em Minas Gerais desde 2018, engajando para atuar de forma conjunta diferentes interlocutores dos governos estadual e municipais, assim como membros da sociedade civil, empresas e instituições de ensino. Como resultado, mesmo em um contexto desafiador devido à pandemia da Covid-19, as pessoas refugiadas e migrantes seguem prosperando por toda a capacidade, conhecimentos e resiliência que as caracterizam”, afirma Nogueira.

Marcelis reforça esta colocação ao afirmar seus objetivos. “Tive que sair da Venezuela e aqui estou para somar. Somos pessoas determinadas, profissionais com conhecimentos e chegamos para contribuir. Juntos, com respeito e confiança, vamos avançar”.

Para o ACNUR, essa articulação múltipla, que constitui diretriz-modelo mencionada na Declaração de Nova York para Refugiados e Migrantes, é exemplar de como o envolvimento de atores sociais diversos é chave para uma acolhida sustentável.

O objetivo do ACNUR é seguir trabalhando para que outras redes, incluindo a iniciativa privada atuante em Minas Gerais e o poder público, aprofundem o diálogo com o propósito comum de ajudar pessoas refugiadas e migrantes. A experiência mineira é um exemplo de sucesso que demonstra como a articulação local, com o respaldo técnico e apoio de organismos internacionais e academia, garante uma acolhida completa por meio da responsabilidade compartilhada.

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